March 2020 - Mayra Johnson (Brazil) (in English and Portuguese)
Meet Mayra – our Portuguese native speaking runner in GlobalLimits São Tomé – The Hemisphere Crossing. A native of Brazil with Japanese heritage and lives in India, she is a mother of two, food lover, and much more. She had run all our races and been our volunteer and Pilates instructor in Albania – How does she found running in another Lusophone country?
1. Please introduce yourself.
Hello, I am Mayra Johnson, born and raised in Brazil, living in Asia for the past 17 years, currently calling Mumbai (India) home for the past 7 years and counting. Because of all my moves I feel like I already lived a few different lives, from working in the airline industry, to investment banking and now, a Pilates instructor, NGO volunteer, a food lover and a mother of two very active boys. Fell in love with running, more specifically, for trail running about 5 years ago.
2. Did GlobalLimits' Sāo Tomé meet your expectations?
Absolutely! I can easily say that the São Tome race exceeded my expectations.
First for putting the island of Sāo Tomé and Principe on my radar, I am not very proud to say it but I had to peak at the map when the race was first announced.
Second, for being so well organized and for having not the easiest, but the most amazing, beautiful and untouched trails. Sāo Tomé is a very blessed place with its lush jungles and abundance of food that grows everywhere.
Last, but not the least, this race was like a big family reunion. Everyone on these races comes from all over the world and as we don't get a chance to see each other very often, it was a huge treat to catch up with everyone and to meet some new faces.
3. You joined GlobalLimits races as a runner and a volunteer. What is the difference?
I think the main difference is that as a runner, your job is to make sure you are fine, and as a volunteer, to make sure that everyone else is. But one is not better than the other though. I love being a runner as much as I loved being a volunteer.
As a runner I don't miss one bit of the scenery, terrain and get to go back to camp and talk about all the funny and hairy bits of the day, in other words, I get the full experience! As a volunteer, I got to pay back and forward to all the amazing volunteers that have crossed my way over the years. They work really hard from very early in the morning till very late at night to make sure everyone is safe, healthy and well. They also play a huge role on supporting the runners emotionally, whether is emphasizing the enthusiasm when you are feeling great or having that word of encouragement during your not so bright moments.
4. Which one of GlobalLimits' race is your favourite? Why?
I knew this question was coming and it is a really head scratcher! Sri Lanka, Cambodia, Bhutan and Sāo Tomé.... I loved them all! They all have their own special people, special moments, beautiful sceneries, unique culture and their "Aha moments". But I must say that Sāo Tomé was a bit special for me because it reminded me of home, its language, music, people, fruits, it was all very familiar. And the kindness and the hospitality of the locals were just outstanding!
5. Tell us about your special experiences/ favourite moment in São Tomé, especially you are our only native Portuguese speaking runner in the race (besides our local runners).
I had quite a few special moments as the kindness of the locals were endless . Running in the rain was just amazing! But puzzling the locals was always entertaining. When this Asian looking lady started to answer in Portuguese or make comments along the way on what they were saying, made all of them very confused or speechless. I also found it very sweet and funny when, at one point, when I was not looking so bubbly, a local person offered to find me a taxi so I could get faster to where I was going (and no, I did not take the taxi! hahaha....).
Portuguese:
1. Fale um pouco sobre voce. Olá, o meu nome é Mayra Johnson, nasci e cresci no Brazil e moro na Ásia à 17 anos, atualmente, em Mumbai (India), já à 8 anos. Por causa das minhas mudanças, sinto que já vivi várias vidas: trabalhei na indústria aérea, financeira e agora como instrutora de Pilates, voluntária de ONG, apaixonada por gastronomia e mãe de dois meninos bem ativos. Me apaixonei por correr, especialmente pelas trilhas à cinco anos atrás.
2. A corrida de Sāo Tomé, da Global Limits, atendeu às suas expectativas? Com certeza! É muito fácil dizer que a corrida de Sāo Tomé excedeu minhas expectativas. Primeiro, por colocar a ilha no meu radar, não tenho muito orgulho em dizer isso, mas tive que dar uma olhada no mapa quando a corrida foi anunciada. Segundo, por ter sido muito bem organizada e por ter, apesar de bem técnicas, trilhas lindas, maravilhosas e intocadas.
Sāo Tomé é um lugar muito abençoado, com suas exuberantes selvas e abundância de comida que cresce na ilha inteira. E por último, mas não menos importante, a corrida foi como um grande reencontro de família. Todos os participantes nessas corridas, vêm de diferentes partes do mundo, e como não temos chance de nos ver com muita frequência, foi um grande prazer ter a oportunidade de reencontrar todos e conhecer algumas novas pessoas.
3. Você participou das corridas da GlobalLimits como corredora e voluntária. Qual é a diferença? Eu acho que a principal diferença é que, como corredor, a sua responsabilidade é garantir que você esteja bem e, como voluntário, garantir que todos os outros estejam bem. Mas nenhum é melhor que o outro. Eu amo ser competidora, tanto quanto eu amei ser voluntária. Como corredora, não perco nenhum cenário, terreno e quando volto ao acampamento, posso conversar sobre todos os momentos engraçados ou complexos do dia, ou seja, tenho a experiência completa! Como voluntária, eu consegui retribuir a todos os voluntários incríveis que já cruzaram meu caminho ao longo dos anos. Eles trabalham duro desde muito cedo até muito tarde da noite para garantir que todos estejam seguros, saudáveis e bem. Eles também desempenham um papel enorme no apoio emocional aos corredores, seja enfatizando o entusiasmo quando você está se sentindo ótimo ou oferecendo uma palavra de encorajamento durante seus momentos mais difíceis.
4. Qual das corridas da GlobalLimits é a sua favorita? Por quê? Eu sabia que essa pergunta viria, e ela é de coçar de cabeça! Sri Lanka, Camboja, Butão e São Tomé .... Eu amei todas elas! Todas elas têm as suas pessoas especiais, momentos especiais, belos cenários e cultura e os seus "momentos de Eureca". Mas devo dizer que São Tomé foi um pouco mais especial para mim porque me lembrou o meu país, a língua, música, pessoas, frutas, tudo foi muito familiar. E a gentileza e a hospitalidade dos habitantes locais, que foram simplesmente espetaculares!
5. Conte-nos sobre suas experiências especiais / momentos favoritos em São Tomé, especialmente porque você foi nossa única corredora que falava a língua portuguesa na corrida (além dos nossos corredores locais). Eu tenho vários momentos inesquecíveis. Correr na chuva foi incrível! Mas intrigar os habitantes locais sempre foi o mais divertido. Quando uma oriental começa a responder em português ou fazer comentários ao longo do caminho sobre o que eles estavam dizendo, todos os locais ficavam muito confusos ou sem palavras. E eu também achei muito amável e engraçado quando, num momento, eu não estava tão entusiasmada, uma pessoa se ofereceu para chamar um táxi para que eu pudesse chegar mais rápido para onde eu estava indo (e não, eu não peguei o táxi! hahaha ....)